Tenho um sentimento estranho no peito e não é de certo só felicidade, estou com muita dificuldade de entender. Gostaria de dizer: “Um abraço pra você!”. Para tantos nomes, tantas cátedras e cavalos. Mas, sinceramente, seria bobo e no fundo não quero.
Após tanto tempo, a linha de chegada não se parece como sempre imaginei, depois de tanto sangue e lágrimas, é difícil apreciar esse fim.
Mas digo, para meus companheiros, para meus amigos, para todos das margens: eles não conseguem deter a nossa força, se a reconhecemos e entendemos de onde vem.
Se é certo que esse rio ainda não transbordou e que estamos longe de explodirmos esse caminho tão apertado, devemos sempre comemorar o fato de não termos nos afogados e estarmos nadando. Estamos nadando!
Juntos
São Gonçalo, 2025