Entrar no mato é uma necessidade, pois do matagal vem a natureza e da natureza vem o verdejar, o verdejar dos nossos sonhos límpidos. Um dia caminhando e subindo em morros com cachoeiras, lá no fundo o céu tocou o mar, eu pude ver. O Cristo hipócrita está sempre de braços abertos para as carteiras cheias e fechado aos viajantes da mata atlântica, aos viajantes da cidade cão e aos francos cariocas periféricos. De Marx a Freud, somente quem explica a beleza das matas nada virgens são os músculos exauridos depois de um dia bom. Toda crença beira a loucura, toda crença é como o coração de um matagal: irritadiço e vulgaz, onde só espíritos livres sobrevivem
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