É engraçado. Mas juro que olhei para o Pão de Açúcar hoje e o mesmo pareceu sorrir de volta para mim. Meus ossos tão doloridos até mesmo estalaram, todo cansaço foi embora e meus dentes rangeram, de pé novamente e em frente.
Os pássaros da Guanabara não parecem sentir dor, eles não se importam com quanto o vento está forte, eles só deslizam sobre ele e não se importam se está frio ou calor, chovendo ou um sol escaldante. Sem medos, sem amarras, sem desculpas, eles só seguem em frente.
Hoje olhei para o Pão de Açúcar e juro que ele sorriu para mim. Me fez lembrar de pisar forte no chão, de não se importar com os medos, com as amarras, nem mesmo com o vento de sudoeste que tem soprado tão forte contra meu velho caíco.
São Gonçalo, 2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário