O sabor de ter um dia normal é como se deleitar em uma sintonia tão robusta de paz, de adentrar um ritmo tão leve que evoca os sentimentos mais ínfimos e pequenos. Aquele momento em que podemos fechar os olhos e bocejar bem fundo, sem medo do julgamento, sem qualquer peso.
Tem dias que o complicado nos atormenta tanto, que o simples parece o que temos mais de precioso. Queria escrever hoje sobre um dia normal, um dia bom, daqueles que a gente lembra no calendário e que não aconteceu absolutamente nada grandioso ou planejado, que o que aconteceu foi simplesmente a vida caminhando em um caminho bem conhecido e até de certo modo clichê, mas que de fato foi um dia de olhar para dentro e poder respirar o mais profundamente possível e dizer:
“Hoje não fui a história triste de sempre”.
São Gonçalo, 2024
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