Entre as sinuosidades dos relevos pueris cariocas, os carros gritam com seus pneus carecas e motores queimando. É a ópera de uma cidade prestes a se colapsar, de um sistema insustentável que um dia destruirá por completo o verdadeiro Rio de Janeiro.
O rio das matas, dos rios, dos relevos maravilhosos e do mar infinito. Com certeza todas as vezes que subir o corcovado, não tirarei fotos do cristo, que não abraça ninguém além da segregação. Sempre irei focar no horizonte que os ventos fluminenses hei de me levar.
São Gonçalo, 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário