O primeiro amor. Foi intenso. Foram dias de suor, dias de colocar o pé para fora e aproveitar uma história de clichê adolescente. Dançando, cantando, amando e é claro, brigando. Sem pensar, somente agindo, vivendo. Com canções sobre estrelas e tudo que isso envolve, aventuras narradas pela minha mente até hoje, quando penso em algo feliz. Eram dias de correria, de nervos a flor da pele. Dias em que ficava claro o motivo de o amor ser tão envolvente, tão estupidamente supervalorizado. Não bastavam as pequenas coisas, os pequenos gestos, porque tudo era novo e grande, tudo era potente e levava a loucura. Foram dias memoráveis, pois foram os primeiros dias e os primeiros a gente nunca esquece.
Pois a inocência ainda existia, a pureza e a leveza de ainda não possuir traumas tão grandes (os que te consomem todas as vezes que uma nova história começa).O fim trágico chegou e com ele a intensa tristeza, como tudo nas primeiras vezes.
Aquelas primeiras aventuras foram intensas, como a vida deveria ser.
São Gonçalo, 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário